Daemon Silverstein

Digital hermit. Another cosmic wanderer.

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Cake day: September 22nd, 2025

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  • @stochastic_parrot@sh.itjust.works @tecnologia@lemmy.eco.br

    Alguém sabe até que ponto é possível comprar um smartphone Linux (exemplo: Librem Phone da Purism, mas há outros) no Brasil? Como é a situação desses aparelhos com a Anatel e alfândegas brasileiras? Ou, melhor ainda, existem smartphones Linux em estoque em alguma loja (física ou online) brasileira, já devidamente importado? Aqueles que suportam telefonia (o Librem Phone, até onde lembro, suporta inclusive LTE) funcionariam com as operadoras brasileiras, tendo em vista aquela coisa de as operadoras verificarem o IMEI?

    Porque estou pensando em, talvez, adquirir um, se isso for possível sem muita dor de cabeça e burocracias. O Linux me atende no computador, e já tenho mania de usar coisas como Termux no Android. Não que ter um smartphone seja importante pra mim, porque não é, mas às vezes é deveras conveniente ter um Linux à disposição pra rodar scripts, ou mesmo pra escrever (até um vi/vim num terminal serve perfeitamente nesse sentido, já que acho interessante TUIs e estou acostumado com terminal). Não penso em GrapheneOS ou demais derivações do Android porque são derivações do Android e eventualmente essas mudanças passarão do repositório mainstream aos forks de forma profunda (tal como os navegadores baseados em Chromium eventualmente cessarão suporte ao manifest V2 porque o mainstream Chromium é mantido pela Google). Também não penso em Apple porque, pra mim, seria trocar um jardim murado por outro.

    Agora, se não for possível ou for muita burocracia ter um Linux phone no Brasil, bem… paciência: muito indica que esse Nokia 5.4 onde agora digito acabará sendo o último smartphone que já utilizei antes de abandonar a tecnologia moderna de vez (mesmo que isso represente ostracismo social porque, de qualquer jeito, já estou ostracizado há muito tempo 🤷)



  • @fajre@lemmy.eco.br

    Isso me lembra um fio na gringa versando sobre algo similar (“Precisamos de um substituto ao Linkedin” na comunidade “Fediverso” do Piefed.social), provavelmente motivado pela decisão recente do Linkedin de treinar IA.

    Mas, na real, o Linkedin já era ruim há muito tempo: otimismo tóxico, vaga falsa apenas para coletar currículos e pretensões salariais, vagas que encaminhavam a pessoa pro Gupy e similares (onde a pessoa tem de fazer um cadastro novamente), uso do Linkedin pra “funil” onde o currículo passa pelo crivo de um algoritmo (trabalhei para uma empresa onde faziam exatamente isso: coleta de currículo com Integromat jogando as aplicações feitas por Linkedin para algoritmos frios de filtro por palavras-chave, isso antes mesmo do advento do ChatGPT)…só foi piorando com o passar do tempo, principalmente depois da aquisição pela Microsoft.

    Eu só mantive conta por lá, contra minha própria vontade, porque as pessoas das empresas onde trabalhei estão apenas por lá. Como recentemente larguei mão de procurar emprego (e depois de uma carreira de quase 10 anos como programador, não quero mais capitalizar minha habilidade com programação e não quero só “trabalhar por ter de trabalhar” e ter que fazer joguinho de aparências em “entrevistas”), acabei por desativar (ou excluir, nem lembro) minha conta lá, apesar dos pesares (exemplo: perder o “network” que, na prática, eu sequer tinha).

    Voltando ao tema do fio, um exemplo de alternativa que consigo pensar é o Craigslist, que inclusive tem regiões do Brasil ( exemplo: https://belohorizonte.craigslist.org/search/jjj ) mas, como dá pra ver ali pelo exemplo que linkei, praticamente não tem atividade brasileira.

    Tem também aquelas plataformas de freelance, como o Freelancer e Indeed, mas tais plataformas são mais focadas em bicos. e com as respectivas enshittificações também…

    No Fediverso, vi o pessoal recomendando o Friendica como plataforma onde dá pra criar perfil profissional, só que o Friendica é demasiadamente instável e está longe de ter uma grande base de usuários.

    Portanto, acredito que uma alternativa 100%, com uma base de usuários comparável ao Linkedin, infelizmente não há. E, pra piorar a situação, já vi anúncio de vaga fora do Linkedin exigindo que a pessoa candidata informe um perfil de lá, bem como formulário no Google Forms que requer isso, recusando o envio se o campo de texto não tiver um perfil LinkedIn.

    LinkedIn tem esse monopólio que, a depender do “mercado de trabalho” (de como tem rumado e para qual direção está rumando), dificilmente pemitirá concorrentes de peso: afinal, a maioria dos candidatos seguem confortáveis sob o joguinho de aparências que “o mercado de trabalho” exige, que por sua vez segue confortável com um poder quase “divino” de decidir quem “merece” uma vaga (e, portanto, poder “viver”), através de um julgamento friamente calculado pelo “deus IA” cada vez mais integrado ao LinkedIn e demais fluxos de aplicação.

    Resumindo: tá osso! 😥


  • @obbeel@lemmy.eco.br @migmarcellinus@lemmy.eco.br

    Por falar nisso, há, aqui no Brasil (seja disponível em estoque nacional ou importado, mas preferencialmente estoque nacional), algum smartphone Linux?

    (exemplo: Librem Phone da Purism, mas é só um exemplo diante de vários “Linux phones” que existem lá fora)

    Preferencialmente algum que seja novo (portanto, não usado), não envolva dores de cabeça com ANATEL e Receita Federal, algum modelo de dispositivo, portanto, que já esteja devidamente homologado e autorizado a funcionar aqui no Brasil, vendido por uma loja/pessoa brasileira?

    Eu tô querendo me livrar completamente do Android, principalmente depois dessa história toda com relação a “sideloading” (e também por uma situação não muito distante onde “meu” smartphone ficou travado num padrão de tela desconhecido que alterou do nada, me obrigando a resetar pelo Find my Phone e perder tudo que eu tinha).

    Até tinha e ainda tenho um Multilaser Zapp com KaiOS. Funciona até certo ponto como substituto do smartphone: aceita os chips de operadoras, bateria dura por mais de semanas… mas parou de funcionar WhatsApp há muito tempo (um dos motivos pelos quais comprei o celular, pois WhatsApp funcionava sem precisar do smartphone, assim sendo, foi meu “celular de rua” por muito tempo quando eu morava em SP), e ainda teve recente enshitificação com propagandas embutidas nos apps nativos, o que me fez passar a manter o Multilaser Zapp desconectado da Internet.

    Também o Multilaser Zapp (e o KaiOS no geral) deixa a desejar em usos mais avançados/de nicho, principalmente quando eu estou acostumado a usar apps como Termux, editores de código e de texto, apps para código morse e pra radioamadorismo (e.g. um dongle RTL-SDR via OTG e um app que interfaceia com o SDR), apps pra fediverso (Aria), etc.

    Os smartphones com Linux pareceriam me atender bastante nesse sentido mas, além do preço em dólares/euros/libras, não sei até que ponto esses smartphones seriam simplesmente rejeitados na hora de chegar na alfândega, ou se eu teria de passar por alguma burocracia que envolve homologação e etc, com o risco de ser simplesmente recusado/indeferido.

    Eu queria evitar burocracias principalmente porque ainda tenho um trauma de outras burocracias que passei num passado não muito distante, então o ideal é se existisse um “Linux phone” já com a devida “dupla-cidadania brasileira”, já com o jóinha da ANATEL e tudo o mais.


  • @stochastic_parrot@sh.itjust.works @minasgerais@lemmy.eco.br

    Embora eu, particularmente, advogo é pela descriminalização de uma vez, a disponibilização de CBD para casos medicinais é, sem dúvidas, um progresso (“Antes tarde do que mais tarde”). Até onde lembro (posso estar equivocado), grande parte do CBD medicinal é, ou acaba sendo, importado, sendo que o Brasil tem instituições que têm CBD. Agora é esperar e ver se o Zema, bolsonarista como é, vai aprovar.

    Eu sinceramente não consigo entender o preconceito contra a cannabis, principalmente na contemporaneidade. Há tantas coisas que provocam vícios piores, como doces (açúcar, o veneno moderno, responsável pela maioria, senão todos, os casos de diabetes) e bebidas (responsável por problemas hepáticos), mas em pleno século XXI ainda há “olhar torto” contra a cannabis por parte da sociedade e, também, por parte das autoridades, que inclusive também implicam com outros naturais como os cogumelos mágicos.

    Aqui inclusive faço menção off topic sobre uma operação que recentemente ocorreu em vários estados, incluíndo MG (suponho que, no caso de MG, tenha sido São Thomé das Letras em específico, já que é, inclusive, parte da identidade cultural de São Thomé), que levou à apreensão de cogumelos mágicos e detenção de pessoas, detenção essa aparentemente inconstitucional já que a lei/regulamentação não considera o cogumelo como “droga” nem a posse/porte de cogumelos como “tráfico” (e na realidade, as leis versam sobre plantas, cogumelos sequer fazem parte do reino vegetal e sim do reino Fungi). Há perspectiva de que isso suba pro Supremo Tribunal Federal mas, enquanto isso, há essa insegurança jurídica onde nem mesmo aqueles que pretendem buscar uma experiência mística sentem-se legalmente seguros em fazê-lo (mesmo com a suposta liberdade religiosa garantida pela Constituição, liberdade essa que não se limita ao cristianismo).

    Voltando à cannabis, que é o tema principal, há tantas formas de consumo (edibles, chás, etc), tanta variedade de espécies, que serviriam para tantos fins além de somente medicinais (religiosos, por exemplo)… Tipo, é literalmente uma planta que poderia compor uma horta com Erva-Cidreira/Capim-limão, Alfavaca (pensa num chá que dá sono haha), Maracujá, até mesmo a Chacrona (Psychotria viridis, com a qual se faz Ayahuasca; outra planta também alvo de preconceito)…

    …mas infelizmente há esse preconceito, que alçou as leis contra uma planta que existia antes dos humanos surgirem… Mantém-se uma custosa e mortal “guerra às drogas” (mais mortal que as próprias “drogas” que jura-se “combater”)… Mantém-se a hipocrisia onde o (geralmente) arquetípico bolsonarista, que adora aquela Pitú no final de semana e/ou usa aquele Marlboro pra pagar de “sargentão” de filme de velho-oeste estadunidense, não pensa duas vezes em apontar a cannabis como “destruidora da família/sociedade”, “coisa do diabo” (com o bônus do preconceito religioso contra Caminhos da Mão Esquerda), etc…


  • @luminn@lemmy.eco.br

    Quando eu tinha conta no Lemmy, usava o Voyager no Android, mas geralmente preferia (e ainda prefiro) usar o computador (porque aqui tenho o teclado físico onde consigo digitar mais rápido do que no smartphone, além de poder usar o KDE Kate pra editar o texto na íntegra se eu precisar fazê-lo) e, por extensão, o website.

    Saí do Lemmy pois queria poder ter um feed pessoal, algo que não há no fioverso. O Mastodon não me apraza muito (até tenho um perfil no Mastodon, mas raramente uso), então inicialmente fui pro Friendica (até pela generosa quantidade de caracteres e possibilidade de maiores formatações de texto que não existem no Mastodon), mas o Friendica tem muita instabilidade, então recentemente vim pro Calckey (uma derivação do Misskey).

    Como costumo interagir muito com o fioverso, eu fico em duas abas: uma no Calckey e outra em uma das instâncias do Lemmy. As duas que acesso geralmente são lemmy.ml e lemmy.eco.br, sendo que aqui no lemmy.eco.br eu foco em ver as postagens locais, enquanto no lemmy.ml foco em ver as postagens “/all” (todo o fediverso federado com o lemmy.ml, o que também inclui o lemmy.eco.br, só que no meio do ruído do fediverso; é por isso que uso o lemmy.eco.br pra ver as postagens específicas do Brasil).

    Daí quando eu sinto de responder algo no fioverso, copio a URL do Lemmy, vou na aba do Calckey e então vou na busca e colo a URL, que então é puxada como nota do Misskey/Calckey (por exemplo, seu fio lemmy.eco.br/post/16701602 virou calckey.world/notes/acv3vigvj6), assim consigo reagir e comentar e até mesmo compartilhar (dar boost).

    Pro Misskey/Calckey, tem o “Aria”, mas a pesquisa por conteúdo a federar não funciona como funciona no site, por isso acabo usando o navegador pra interagir com o fediverso.


  • @ICastFist@programming.dev @blackwitch@lemmy.eco.br

    Minha recomendação: saia do tiktok e instagram, Eu sei que, hoje em dia, é mais fácil falar do que fazer, especialmente pra vocês jovens, que vêem essas plataformas como lugares cheios de “coisas que vou perder”. O problema é exatamente esse, essas coisas te enganam, nada ali realmente vale a sua sanidade, o seu bem estar real. Não tem nada lá que tenha o valor que você acha que tem.

    Aqui existe um problema que vai além da participação ativa em redes sociais: a participação não-consentida.

    Até lembro de ter visto um artigo em alguma comunidade de Privacidade aqui pelo fioverso (tentei achar mas sequer lembro o título do fio, ou a instância, só lembro o nome “Privacy” da comunidade) que versava sobre como as pessoas viraram “câmeras de vigilância que andam”. O artigo comentava, dentre outros exemplos, sobre aquele caso do casal no show do Coldplay (que eu particularmente nem sei o que aconteceu porque não me aprofundei nessa história pois não gosto de coisa de fofoca) e como os efeitos daquela situação foram potencializados pela forma como as câmeras das redes sociais são onipresentes.

    Podemos também mencionar casos onde as redes sociais propagaram um boato sobre uma pessoa apenas para revelar-se um boato, mas cujas consequências se estenderam ao mundo físico, incluindo vidas.

    Não participo das redes mainstream, mas com certeza existem fotos, falas e postagens minhas por lá, principalmente dos meus familiares. Para que eu pudesse solicitar a remoção do conteúdo, eu teria de ter uma conta nessas redes em primeiro lugar (acessar qualquer postagem do Facebook ou Instagram inexoravelmente leva à página de login). Sem minha manifestação de presença não-consentida daquela minha foto na plataforma, a foto continuará ali.

    Pra piorar a situação, não há muito como determinar o consentimento da presença de pessoas em uma foto/vídeo. Exemplo: uma pessoa transmitindo uma live enquanto caminha por uma rua movimentada irá, inevitavelmente, filmar centenas de pessoas sem suas autorizações; com a moda do “ser influencer”, sequer é possível saber qual o canal e plataforma onde meu rosto foi parar se eu vejo uma pessoa aleatória fazendo uma live onde estou). Alguém pode argumentar “a rua é pública”, mas quando o rosto é, hoje, chave para muita coisa (de gov.br a bancos), é quase como uma afronta à segurança alheia a filmagem em público.

    Daí tem o ambiente escolar. A escola pode até tentar banir celulares, proibir seus alunos de usarem durante as aulas, ou até mesmo durante toda presença nas dependências da escola, mas isso não vai evitar os “jeitinhos brasileiros” como, por exemplo, câmeras escondidas ou dois celulares (um escondido). Também não vai evitar o conteúdo já produzido, filmagens que já foram feitas sem autorização e postadas nas redes.

    É complicado porque não parece sequer haver uma solução pra isso.



  • @Prefeitura@lemmy.eco.br

    Na barra lateral de informações da instância lemmy.eco.br, o Tesseract está riscado. Tentei acessar e veio um erro 525 do CloudFlare. Por estar riscada, acredito que essa opção de interface não esteja mais disponível ou operacional.

    Dito isso, é estranho o app (mas qual app, exatamente?) não abrir a página principal da instância, porque geralmente os apps têm sua própria interface, apenas puxando as informações via API, muito embora tenho notado às vezes alguma instabilidade do lemmy.eco.br. Não tenho conta no Lemmy, uso outra plataforma, Misskey/Calckey pra interagir no fediverso, porém uso o website de várias instâncias Lemmy pra ler fios, e algumas vezes, raras vezes, recebo um Erro do Lemmy.eco.br na hora de acessar um fio, só conseguindo fazê-lo ao atualizar após um tempo (sem contar a ordenação dos fios, mas daí é outra história). Então talvez a falha no app que você utiliza tenha a ver com essas instabilidades esporádicas que ocorrem na instância.