

Não sei como costuma-se afirmar que as respostas seriam “anônimas e confidenciais”. Podem ser perante os(as) pesquisadores(as), mas estão longe de ser perante o fornecedor do formulário que costumam utilizar. Isso, data venia, parece-me uma grave omissão das comissões de ética em pesquisa das universidades.
O “código aberto” não se refere à proteção das liberdades dos usuários de computadores. Há uma confusão entre movimentos que, na prática, tratam 99% das vezes dos mesmos programas, mas que são divergentes conceitual e ideologicamente. Vamos esclarecer. “Código aberto” e sua terminologia predominante rejeita o software livre e afasta-se até de qualquer classificação política. Librista se refere a quem milita pelo software livre (ou libre em espanhol etc.), contra o software privativo que priva as pessoas das liberdades necessárias para dominarem a tecnologia e não serem dominadas por ela. Essa questão primordial do movimento surgido há mais de 40 anos infelizmente é derrubada quando predomina o “código aberto”, simplesmente por este ser uma dissidência surgida para rejeitar tais ideias que alega serem radicais pois afastariam as corporações, tentando, assim, ser neutra com uma roupagem mais pragmática, afinada às conveniências mercadológicas. Não é preciso reforçar sua predominância.