Há anos posso dizer com certeza que não sou feliz. Pior, não sequer me lembro como é tal sentimento, me parece algo irreal, algo inexistente que meu cérebro se convenceu de que um dia já existiu.
Tô tentando fazer o básico, uma dieta saudável, exercícios, socialização(difícil pacas), e tenho esperança de que um dia experienciarei mais uma vez a tão aclamada felicidade.


Sinto muito… eu espero que você encontre ela em breve.
Se serve de alento ou informação, estou junto da minha parceira há alguns anos. Vou ser sincero e dizer que nunca tive problemas para ficar estável (que eu considero a “felicidade”), maior parte do tempo estou assim, com os vens e vais da vida que te levam para baixo, normal.
Já minha parceira não é assim. Para ela vinha uma tristeza profunda, vontade de ficar na cama, desmarcar tudo, queda de energia, não via proposito na vida. No fim das contas ela tinha um transtorno de saúde mental que só com intervenção medicamentosa ela conseguiu romper. Não tinha exercício, mindfulness e terapia por si só que resolveria. Hoje ela está estável e bem.
Tô falando isso porque, cada caso é um caso, e a gente nunca sabe se a química do cérebro do outro é similar a essa história que contei da minha parceira, que precisava de um fármaco para regular a percepção da realidade.
Vale a pena dar uma olhada, nem que for para profissionais falarem “não há nada que eu possa fazer!”.
Ah, e lembrando. Há muitos transtornos que são resistentes a quererem buscar esse tipo de ajuda psiquiátrica. A pessoa vai ignorar essa hipótese como um mecanismo de autodefesa até não conseguir aguentar mais. Foi assim com minha parceira.
Novamente, força aí, e eu espero que, de um jeito ou de outro, tu encontre a paz e a saída da apatia. Ninguém merece isso!