Ainda no contexto dos debates sobre o parecer 50, do CNE, que além de propor um PEI específico para estudantes neurodivergentes determina que ele, obrigatoriamente siga um única abordagem, que nem é pedagógica, ou seja, reduz a Escola a mais um espaço terapêutico, baseado na visão (ultrapassada?) da deficiência como uma característica biomédica a ser “curada”…
Este texto bem didático, não é academicista e situa muito bem o que está previsto no arcabouço jurídico vigente e o que se tem praticado…
Para quem está, no “chão da escola”, vale muito a pena ler e, se for o caso, conversarmos sobre o mesmo!
Um comentário mais ou menos breve sobre essa questão:
Vejo três motivos principais para a cada vez maior adoção de PEI e similares e o escanteamento de iniciativas como o AEE (incluindo sala de recursos especializados):
Os três motivos estão relacionados intimamente entre si e são sintomas do capitalismo tardio, infelizmente.
@marte@forum.ayom.media Concordo 100% com sua análise/diagnóstico.
Infelizmente o governo federal abandonou completamente o financiamento de “salas de recursos”!
Há, até, muitas formações em AEE ou Educação Inclusiva, via cursos na modalidade EAD, feito pelas universidades com verba do FNDE…
Mas, como você falou, não basta só ter Professoras/es de AEE. Toda a Escola precisa se reinventar…
Enquanto isso vamos construindo as contra-hegemonias possíveis!