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Cake day: October 13th, 2023

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  • Essa notícia me deixou com muita raiva, pois nunca tinha visto nenhuma divulgação disso, até chegar agora, já na etapa final e não dar tempo da população expressar revolta. Sou do Norte Fluminense e acompanho de perto como o setor agro daqui drenou quase toda a água da região, que impactou no regime de chuvas, e agora querem classificar o local como semiárido pra receber mais benefícios pra expandir ainda mais as pastagens. É pastagem e cana que reinam por aqui. Pastagem ocupando a maior parte do território, e cana que usa método de queima, pra gerar fuligem e poluir nosso ar.

    Pra piorar, o autor disso é o atual prefeito de Campos dos Goytacazes, o maior município da região, quando era deputado, e ele fala disso com o maior orgulho, como se fosse uma coisa muito boa pro norte fluminense. A mídia também está tratando a notícia como uma coisa boa, sendo que na verdade, a pegadinha disso é que o semiárido não conta como patrimônio nacional, com proteção especial, pela nossa constituição. Nos últimos anos, a área florestal aqui da região tem se recuperado lentamente, mas parece que isso vai virar história.











  • Acho que tem sentido, sim, e não é só questão de nichamento da arte, mas de como a tecnologia é usada pra roubar nosso tempo de vida, gastar nossa energia e atenção e nos deixar num estado de 'brainrot", além da questão do consumismo digital.

    Produzir arte demanda tempo e dedicação. Não tem como produzir arte em tempo rápido o suficiente para satisfazer a alta demanda de conteúdo das pessoas, e então é natural a deterioração da arte e redução a um conteúdo de produção e consumo acelerados. Não é à toa que veio a ia pra acelerar ainda mais as coisas, pois a demanda de conteúdo já não dava mais pra ser suprida por mãos humanas.



  • Não vi o documentário, mas digo que já vivemos as consequências, e a coisa só vai piorar. Nossa cultura já foi ralo abaixo, e cada vez mais é imposição do estilo de vida dos eua. Pouco a pouco, nossas cidades vão ficando mais dependentes de carros, as pessoas já perderam o costume de ter árvore na frente de casa, é quintal com concreto, migração pra apartamentos, estilo de vida individualista, alimentação baseada em industrializados, culto ao plástico e tudo embalado, gourmetização de tudo, morte do comércio local, morte das pequenas empresas, morte dos nossos artistas, morte dos nossos hobbies, morte das nossas festas populares, morte da nossa culinária, etc e muitos etc. Até na nossa língua isso se reflete.

    Nossa classe média mais alta já vive quase o estilo de vida dos eua. Não sabem fazer nada na vida que não seja a base de consumo, tudo é feito com empresas grandes multinacionais, é assinatura de tudo, é empresa dos eua por trás de cada ação do dia a dia. E o que mais me dá tristeza é perceber que o que resta da nossa cultura se mantém com as pessoas mais pobres, mas não por questões de resistência, mas meramente por questões econômicas, pois as pessoas mais pobres sonham em ser a classe média alta e basta que suas rendas melhorem para rejeitar nossa cultura.





  • Olha, não sou só eu que leio a low tech magazine!

    Esse efeito aí vem principalmente da técnica de dithering, que usa de uma ilusão de ótica na visualização pra conseguir armazenar menos dados e manter uma imagem visível.

    Essa configuração específica que usam no site é disponibilizada em um repositório no github, então deve ter como replicar nas suas imagens igualzinho como é feito pro site.

    Mas dê uma olhada também se tem opção de aplicar dithering no gimp. Esse seria o caminho, basta experimentar com os parâmetros.